LaSUS - Laboratório de Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e ao Urbanismo
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Projetos e Pesquisas

2007 - Projeto Arquitetônico do Centro de Recuperação de Áreas Degradadas - CRAD

A transferência da Capital para o Planalto Central, área relativamente isolada, vazio demográfico de economia de subsistência, trouxe também uma nova estrutura sócio-econômica para a região, com grandes impactos e modificações na sua estrutura urbana-rural. A cobertura vegetal do Bioma Cerrado foi removida e a topografia modificada. Trouxe como conseqüências erosões, ilhas de calor, paisagens áridas e gigantescos redemoinhos, além da diminuição da biodiversidade local e dos recursos hídricos. O terreno destinado ao Centro de Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD), inserido no plano de expansão do extremo sul do Campus da Universidade de Brasília, encontra-se relativamente em bom estado de conservação da vegetação nativa devido às características resilientes da vegetação do Cerrado. Esse fato foi considerado como elemento norteador da nossa proposta arquitetônica com foco em processos regenerativos. Outro aspecto que condicionou o partido arquitetônico é a direção dos ventos predominantes e a necessidade de exposição solar constante da edificação do viveiro. O desempenho térmico foi verificado na simulação com software ECOTEC.

  • CONDICIONANTES DE PROJETO
Foi realizado pelo Departamento de Engenharia Florestal da UnB um levantamento florístico da área com o objetivo de que as árvores de Cerrado “sensu stricto”, remanescentes, sejam utilizadas como processo regenerativo do lugar e no paisagismo. A prévia caracterização detectou a importância desta porção do ecossistema para favorecer também a conectividade entre fragmentos maiores, denominada de trampolim ecológico. (Barradas,2007). Neste sentido, o bosque existente serviu como elemento norteador da estrutura urbana do Parque Científico e Tecnológico e dos aspectos paisagísticos e bioclimáticos do partido arquitetônico do CRAD, atravessando os dois blocos da edificação.
Além disso, foi realizada uma pesquisa dos dados climatológicos de Brasília e estabeleceram-se alguns parâmetros que permitiram avaliar o desempenho térmico do conjunto construído (Parque Científico e Tecnológico) quando influenciado pelas especificidades microclimáticas do seu espaço exterior circundante. O terreno encontra-se exposto à radiação solar durante todo o ano, exceto na parte oeste onde há predominância da vegetação arbórea. A radiação solar refletida pelos edifícios é escassa e não sofre fenômenos múltiplos de reflexão, sendo apenas uma pequena parte refletida para o céu.  A boa orientação em relação ao sol poucas vezes coincide com a do vento. Neste sentido, os dois blocos foram posicionados transversalmente na direção leste-oeste para melhor aproveitamento do vento leste, predominante durante a maior parte do ano, e da insolação no bloco do viveiro. A localização de aberturas nessa orientação e a regeneração das espécies nativas longitudinalmente favorecerão a ventilação cruzada.
Relatório Digital (PDF)
  • EQUIPE

Coordenadora
Marta Adriana Bustos Romero

Arq. Alberto Alves de Faria
Arq.  Liza Maria Souza de Andrade

Estagiário
William Veras R. de Souza
  • IMAGENS CONCEITUAIS
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